Quando se fala de uma operação de empilhadeiras, garantir eficiência nas entregas diárias é apenas um dos desafios enfrentados no cotidiano por gestores de diferentes empresas, independentemente de porte ou segmento de atuação. Acima disso, há um item que impera: a segurança, especialmente quando há pessoas envolvidas no processo.

Em 2018, o ​​Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) registrou cerca de 576,9 mil acidentes de trabalho, dos quais 75,47% foram classificados como "acidentes típicos" – ou seja, aqueles que ocorrem dentro do ambiente de trabalho e devido à natureza da própria atividade laboral exercida pelo colaborador, segundo dados do último Anuário Estatístico da Previdência Social (AEPS), divulgado pela Secretaria de Previdência.

Ainda de acordo com o levantamento, vale ressaltar que dentro da categoria "acidentes típicos", a segunda maior incidência de acidentes ocorreu com os chamados "trabalhadores de funções transversais" (13,82%), que englobam justamente condutores de equipamento de elevação e movimentação de cargas. A indústria, nesse contexto, respondeu por 37,10% do total de registros de incidentes, perdendo apenas para o setor de serviços (62,50%).

A segurança, em especial do ponto de vista de uma operação com empilhadeiras a combustão, se torna tema central.

“A questão não gira apenas em torno de vazamentos, por exemplo, mas também em relação à sinalização adequada, iluminação de faroletes, do risco operacional de bater em alguém, de acidentes ocasionados pela falta de manutenção, entre outros”, lista Marco Rogério Batistella, coordenador do curso técnico em Segurança do Trabalho do Senac EAD.

Para o especialista, muitos são os pontos de atenção, mas três assuntos se convergem dentro das diversas situações de risco que uma operação de empilhadeiras pode apresentar, sendo eles: segurança individual, aterramento e abastecimento.

Segurança na operação de empilhadeiras

Em geral, a operação com empilhadeira a combustão trata a segurança individual sob duas chaves principais: a ergonomia e a garantia de proteção do indivíduo frente ao cenário de periculosidade, bastante característico dentro da indústria.

Com relação à ergonomia, três princípios devem ser considerados, na visão de Batistella: força, postura e repetibilidade.

Sem o cuidado necessário, operações com empilhadeiras GLP a granel, por exemplo, por exigirem a constante troca de vasilhames para reabastecimento, podem ferir esses três princípios e ocasionar desde desconfortos posturais pontuais até danos mais graves à saúde do operador.

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Ainda em segurança individual, outro ponto crítico é a identificação do condutor responsável pelo abastecimento. Por lei, ressalta Batistella, essa pessoa deve ser identificada e treinada para tal função. "Um estabelecimento pode ter uma porção de operadores de empilhadeira, mas nem todos são responsáveis pelo abastecimento. Em geral, há uma pessoa nomeada para essa função e ela recebe um adicional por isso", explica.

Já com relação ao aterramento, o processo por si só já é imperativo. "Os maiores riscos de acidente no processo de abastecimento são descargas elétricas", afirma Gilvan dos Santos, consultor de novos produtos da Ultragaz.

Por fim, há a questão do processo de abastecimento em si, que traz um cenário de repetição de passo a passos que, se feitos com descuido, podem ocasionar vazamentos ou outros acidentes.

Ultragaz Empilhadeiras x Segurança

Todos esses pontos citados pelos especialistas são os mais comuns à operação de empilhadeiras a combustão, sejam nos modelos a granel ou pitstop. Algumas soluções disponíveis no mercado já preveem formas de endereçá-los, mas não com a inteligência que o contexto de segurança exige.

"O pitstop padrão, por exemplo, tem aterramento. Mas ele não faz o reconhecimento, ou seja, não possui tecnologia para diferenciar se o aterramento foi feito corretamente ou não", comenta Rennan Ohira, consultor de desenvolvimento de produtos na Ultragaz.

A Ultragaz Empilhadeiras veio para transformar o mercado nesse sentido. A solução é um pitstop para abastecimento para empilhadeiras GLP e traz, de forma simples e intuitiva, mais segurança às operações de empilhadeiras, entregando diferenciais importantes nos três princípios chave:

1) Segurança individual: ergonomia e identificação do operador

Só por ser pitstop, a Ultragaz Empilhadeiras já elimina a necessidade de troca de cilindros na hora do abastecimento, trazendo mais conforto ao operador em termos de ergonomia. Já com relação ao adicional de periculosidade citado anteriormente por Batistella, a solução auxilia o cliente industrial no controle dessa demanda por meio de uma tecnologia de RFID (sigla em inglês para "Radio-Frequency Identification", ou "Identificação por Radiofrequência").

"O nosso sistema somente autoriza o procedimento após a identificação da pessoa que de fato é habilitada a realizar o abastecimento", explica Santos.

Com isso, dois ganhos são garantidos: (1) somente o responsável pelo abastecimento será liberado pelo sistema para realizar o procedimento, aumentando a segurança individual; e (2) ao fazer o registro do ID do responsável no sistema, também é possível cumprir com diretrizes de governança e compliance, mitigando qualquer desavença jurídica com relação a sinistros ou adicional de periculosidade do operador.

2) Aterramento: sistema de intertravamento

Depois de identificado e autorizado por meio do RFID, o sistema da Ultragaz Empilhadeiras obriga o operador a aterrar o equipamento. "Apenas e somente depois disso é que o sistema libera o abastecimento e, com isso, conseguimos aumentar muito o nível de segurança'', explica Santos, complementando que o sistema é equipado com tecnologia de reconhecimento que identifica se o aterramento foi feito corretamente.

3) Abastecimento: painel de operação assistida

Depois de finalizados os dois passos anteriores, o pitstop da Ultragaz está pronto para o processo de abastecimento propriamente dito. Nesse passo, a tecnologia embarcada no sistema cuida para que o operador cumpra com todos os itens necessários para abastecer de forma segura.

"A solução possui um painel de operação de segurança assistida, o qual indica o passo a passo do procedimento ao operador. Mais do que isso, o obriga a apertar 'confirma' a cada etapa", resume Santos.

Dessa forma, é possível garantir que uma tarefa meramente rotineira, como o abastecimento da empilhadeira, que poderia facilmente ser realizado "no automático", seja feita com a cautela e a atenção redobrada que o procedimento exige.

Cultura de segurança é essencial

Ter as tecnologias usadas em favor da segurança é um ponto crítico na construção de um cenário operacional que traga proteção a todos os envolvidos no processo. Mas, ainda assim, é preciso ir além. Mais do que números, o levantamento AEPS salienta a importância de se ter uma cultura focada em segurança.

"Construir uma cultura de segurança é essencial. Estamos lidando com equipamento pesado, que se movimenta rapidamente, transporta carga", afirma Batistella, do Senac EAD.

O especialista ressalta que a criação de uma cultura forte em segurança é mais do que apenas garantir que o operador do maquinário esteja protegido e devidamente treinado para seguir as normas padrão.

É também assegurar que todos os funcionários da empresa sejam conscientizados sobre os riscos, bem como os arredores onde a máquina está operante estejam abarcados pelas diretrizes de proteção, com plena delimitação.
"[Qualquer deslize] pode levar a consequências gravíssimas", conclui.

Fale com um de nossos especialistas e descubra como a Ultragaz Empilhadeiras pode oferecer mais segurança aos operadores e ao processo de abastecimento da sua empresa.

À esquerda, a foto de uma empilhadeira amarela; à direita está o texto: "quer conhecer a solução Ultragaz Empilhadeiras? Solicite uma visita técnica da Ultragaz"