Conseguir o melhor preço dos fornecedores é o objetivo principal das áreas de compras das indústrias. O segmento sofre grande pressão para colocar seus produtos no mercado a um custo mais competitivo. Por essa razão precisa também reduzir o que gasta com seus insumos e prestadores de serviço. Mas há uma série de outros fatores importantes que devem ser considerados no processo de seleção de fornecedores na indústria.

Para Orlando Cattini Jr., professor adjunto do Departamento de Administração de Produção e Logística da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), o ponto de partida é considerar o processo de compras como parte de uma cadeia.

Eduardo Multari, professor do MBA da Live University – Inbrasc, escola de negócios focada em Supply Chain e Compras, destaca que as áreas de compras evoluíram muito na última década. Ele, que também é diretor de compras em uma indústria do setor farmacêutico, observa atualmente um comportamento mais estratégico, compreendendo o mercado e fazendo com que o solicitante pense em suas necessidades no médio prazo.

Com a ajuda dos dois especialistas, listamos alguns pontos a serem considerados nos processos de compras pelas indústrias que trazem benefícios e segurança para as empresas. Ambos destacam que alguns fatores precedem a análise do preço. “O primeiro passo é fazer uma qualificação dos fornecedores que estão aptos a atender sua indústria especificamente, montando uma carteira de empresas de confiança e capacitadas para suas demandas”, afirma Cattini Jr. É o caso dos dois primeiros itens que compõem nossa lista de 5 fatores que as indústrias devem considerar ao selecionar um fornecedor. Confira a seguir.

1. Cumprimento de obrigações legais e regulatórias

O atendimento de leis trabalhistas e ambientais, regulamentações do setor, regras de compliance e a atuação ética não podem ser tratados como fatores “extras”. São o ponto de partida para qualificar uma empresa para fazer parte de sua carteira de fornecedores. O descumprimento das leis, por exemplo, pode levar à responsabilização jurídica da empresa que contrata um fornecedor que tenha ações judiciais. “Um problema grave em um fornecedor tem impacto direto na imagem da companhia que o contrata. Por essa razão é preciso garantir que a empresa que atua em seu nome atende essa qualificação básica”, afirma Multari.

2. Capacidade de atendimento

Neste ponto, que também precisa estar na etapa de qualificação, são avaliadas questões como solidez financeira e a capacidade de cumprir compromissos contratuais, como os acordos de nível de serviço (SLAs). Para Cattini Jr., idealmente, os fornecedores devem ser qualificados para faixas de fornecimento, indicando até que volume de entrega estão capacitados para atender sua indústria.

3. Qualidade do pós-venda

A qualidade do pós-venda é um fator fundamental na escolha dos fornecedores. É preciso avaliar qual o tempo de instalação de serviços e se a empresa contratada está apta para realizar reposição de peças de produtos, por exemplo. Ou quanto tempo ela demora para atender um chamado e enviar um técnico para solucionar um problema. Multari reforça que é necessário conhecer a rede de distribuição, como funciona o suporte e também verificar como o atendimento da empresa é avaliado no mercado.

 “A indústria deve considerar qual a consequência e qual o custo da demora em ter sua solicitação atendida. Contratar uma empresa mais barata mas que não oferece um atendimento rápido pode sair muito caro se isso gerar a paralisação da produção por um tempo”, afirma Cattini Jr.

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4. Flexibilidade para atendimento dos pedidos

A empresa contratada está preparada para fazer um aumento rápido da quantidade fornecida? Cattini Jr. destaca que essa flexibilidade do fornecedor, atuando como um parceiro, é um grande diferencial. Isso porque a incapacidade de realizar esses ajustes na entrega pode inviabilizar negócios para a indústria.

5. Diferenciais em inovação

Aqui não se trata apenas de inovação tecnológica, mas de fatores que o fornecedor oferece como diferenciais. Entram, por exemplo, questões ambientais que vão além da legalidade, como um fornecedor que prioriza fontes de energia mais limpas. Ou o investimento em novas tecnologias que facilitam o dia a dia das indústrias. “Neste ponto são avaliadas as características que o fornecedor agrega em relação ao mercado”, afirma Multari. Ele avalia que, em momentos em que a economia está pouco aquecida, esses fatores perdem importância.  , Em geral, o preço passa a ser o fator principal de decisão. Mas em momentos em que o cenário é mais favorável questões ambientais, sociais e tecnológicas ganham peso.

O professor da Life Univesity – Inbrasc destaca ainda que a priorização dos fatores na hora de realizar um processo de compras deve ser feito pelo solicitante. Ele é quem deve apontar o que é mais relevante ao comprar um produto ou contratar um serviço e deve estabelecer os pesos de cada item em sua visão.

Todos os pontos mencionados são muito importantes na escolha de fornecedores qualquer área para a sua indústria. Ao escolher um fornecedor de energético, o que é fundamental para o funcionamento de sua operação, conte com a Ultragaz, que além de cumprir todos esses requisitos oferece assistência de 24h, suporte para instalação e apoio para a gestão do estoque.

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