O controle ideal de temperatura dentro dos galpões é uma das medidas mais importantes para o sucesso da avicultura de corte. Um sistema de aquecimento granja eficiente é imprescindível para o crescimento saudável das aves. Esse quesito é essencial também para o aumento de produtividade da avicultura brasileira, uma das maiores do segmento no mercado mundial.

As preocupações com o aquecimento começam na preparação do galpão aviário para recebimento de novos lotes de pintinhos. O processo se estende até o final do ciclo de vida dos animais, que é de aproximadamente 45 dias.

Esses cuidados são vitais para evitar mortalidade e evitar que os animais deixem de se alimentar adequadamente por causa das variações de temperatura. Esse problema prejudica o ganho de peso, a produtividade e os rendimentos.

Mas qual é o melhor método para manter a temperatura certa dos galpões com mais eficiência energética para a avicultura de corte? É o sistema a lenha ou gás liquefeito de petróleo (GLP)?

Leia mais: Aquecimento a gás: dados importantes para o aviário

Veja a seguir vantagens e desvantagens que cada um desses sistemas energéticos oferece para os galpões aviários. 

Prós e contras da lenha e gás para avicultura de corte

Para que você possa avaliar se está no momento de migração para um novo sistema de aquecimento para seu galpão aviário, listamos prós e contras sobre o uso de lenha e gás. Confira!

1- Uso de lenha na avicultura de corte

Foi o primeiro método adotado na avicultura de corte para manter os galpões aquecidos e ainda conta com muita adesão de granjas espalhadas pelo Brasil afora.

Prós

Por ser antigo, o sistema de aquecimento a lenha ainda é o mais utilizado pelos aviários de corte no Brasil. O argumento de avicultores é o preço inferior na comparação com outros métodos.

Alguns produtores até possuem plantações de árvores próximo das áreas dos galpões e que podem ser usadas para abastecer os fornos.

Porém, eles não percebem os gastos invisíveis com mão de obra, eficiência energética, riscos de mortalidade das aves e outros problemas por falhas no aquecimento térmico.

Contra

O manejo da lenha é mais difícil por se tratar de um material pesado para carregar e que exige um local para estocagem, podendo atrair insetos e roedores.

A manutenção do sistema exige acompanhamento por funcionários. São eles que colocam a lenha na fornalha e controlam as variações de temperatura, o que eleva os gastos com mão de obra.

Como a maioria é administrada por famílias, às vezes, produtores precisam acordar de madrugada para trocar lenhas ou conferir a temperatura do seu aviário.

O combustível produzido a lenha emite mais dióxido de carbono (CO2) no meio ambiente. Por isso, alguns países da Europa e Estados Unidos estão repensando esse modelo, sinalizando tendência de migração para sistemas de energia limpa.

2 - Uso de gás na avicultura de corte

O uso de gás promete otimizar a produção da avicultura de corte com um sistema energético mais eficiente que outros métodos, como o aquecimento a lenha.

A proposta do GLP é oferecer melhores resultados com o menor gasto de energia e redução de impactos ao meio ambiente.

Prós

O GLP tem alto poder calorífico, o que o torna uma fonte de energia econômica. Segundo Tiago Santos, consultor de vendas da Ultragaz, o gás possibilita aquecimento 4 vezes mais rápido que o sistema a lenha e controlar o rendimento.

A solução mantém a temperatura estável no aviário. O gás é fácil de ser manuseado, armazenado e engarrafado, o que dá mais agilidade ao transporte do combustível.

O gás também é uma fonte de energia limpa e causa menos impacto ao meio ambiente, à saúde dos funcionários e às aves, uma vez que sua queima não libera resíduos tóxicos.

Contra

O sistema de aquecimento de gás ainda é pouco conhecido pelos aviários de corte. Embora se apresente como uma solução mais econômica, produtores têm dificuldade para entender os custos de aquisição e manutenção. Eles não colocam nas planilhas a redução do custo de mão de obra e todos os ganhos no longo prazo.

Exige espaço para construção de uma central de gás, assim como o sistema a lenha, que necessita de uma área para estocagem da madeira.

Como migrar para gás na avicultura de corte

Mais atentos com o quesito conforto térmico e bem-estar das aves, donos de aviários de corte começam a perceber o potencial do GLP. Ficou interessado em entender mais sobre o uso de gás nos galpões?

A Ultragaz desenvolveu com a Agrisolus a solução Ultragaz Aviários. O produto é específico para a avicultura de corte e se destaca por ser fornecido ao mercado integrado com um sistema de sensoriamento.

Os sensores funcionam interligados à internet das coisas (IoT), com capacidade para monitorar em tempo real as variações de temperatura, ar e luminosidade dentro dos galpões.

Dados são coletados e transmitidos para computadores e podem ser utilizados para tomada de decisões em caso de alteração dos parâmetros de ambiência.

Para entender mais clique aqui e conheça a solução Ultragaz Aviários.