Em uma operação com fluxo intenso como é a da lavanderia industrial, muitas vezes ininterrupta, a escolha do energético que vai abastecer a secadora de roupa é muito importante para a gestão operacional e financeira.

Entre os fatores a serem considerados na hora de escolher, estão infraestrutura, poder calorífico, manutenção e controle sobre o consumo, que impacta diretamente na conta recorrente.

Já que o uso de lenha como fonte de energia é proibido em diversas localidades, a escolha costuma ficar entre a energia elétrica e o gás. Foi nestes dois energéticos que nos concentramos para preparar esse material com as vantagens e desvantagens de cada uma das opções.

Energia elétrica em lavanderia industrial

Vantagens

As secadoras movidas a energia elétrica não apresentam restrição quanto ao tipo de tecido que pode ser colocado no equipamento. O energético também não produz fuligem. Além disso, têm uma manutenção simples do sistema de aquecimento.

Desvantagens

O menor poder calorífico da energia elétrica em relação ao gás é sem dúvida um ponto contra, porque exige um maior tempo de secagem que o gás para chegar ao mesmo resultado. Nos cálculos de Alex Maurer, engenheiro mecatrônico da fabricante de equipamentos Maltec, o ciclo seria 30% mais longo, impactando tempo e custo da operação da lavanderia industrial.

Se o dimensionamento de energia da secadora elétrica não for feito corretamente, existe o risco de queimar a resistência, levando à interrupção do funcionamento até que seja feita a troca do componente.

No que diz respeito à infraestrutura para o recebimento da energia elétrica, Maurer afirma que o custo da montagem da rede, com cabeamento, disjuntores e sistema de proteção é bem mais alto do que no caso do gás.

A falta de controle pontual sobre o consumo também é uma desvantagem das secadoras movidas a energia elétrica. Como não existem medidores específicos, a operadora que abastece o negócio manda uma conta única para a lavanderia industrial, agrupando o consumo da secadora e todos os demais dispositivos elétricos, como luz e computadores, por exemplo.

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Gás em lavanderia industrial

Vantagens

O alto poder calorífico do gás permite atingir a mesma eficiência na secagem da roupa com menor tempo de produção e, consequentemente, de consumo do energético. O gás permite uma combustão instantânea, então não é preciso esperar até que temperatura atinja o ponto ideal.

Além disso, a colocação dos medidores de gás permite saber o consumo exato do energético em cada ponto.

Desvantagens

A secadora a gás demanda uma manutenção mais frequente do que no caso da movida a energia elétrica. Isso porque no processo há geração de fuligem no equipamento, então é preciso fazer a limpeza mais periodicamente.

Estes equipamentos também apresentam restrição quanto à secagem de determinados tipos de tecido. Sedas e sintéticos, por exemplo, podem encolher. No entanto, não são roupas que costumam fazer parte do dia a dia de uma lavanderia industrial.

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GN X GLP

Alex Maurer, da Maltec, enxerga pelo menos duas vantagens do GLP em relação ao GN no uso de secadoras de roupa industriais. O primeiro, diz ele, é o maior poder calorífico do GLP, cerca de 25% maior. O segundo, o fato de o GLP ficar armazenado no local sem risco de faltar. “No caso do GN, que vem via tubulação, o fluxo pode ser interrompido em momentos de manutenção, afetando a operação da lavanderia industrial.”

Maurer traz dados de mercado para apresentar a proporção das vendas de secadoras conforme o energético. A cada 2,5 secadoras a gás, é vendida apenas 1 elétrica. “Entre as de gás, de cada dez vendidas, nove são preparadas para o GLP e apenas uma para o gás natural.”

O portfólio da empresa conta com três tamanhos de secadoras. As de 60 kg e de 100 kg estão disponíveis para energia elétrica, gás e vapor. Já as de 130 kg, só a gás e vapor. “Não fabricamos a elétrica porque não é viável financeiramente para quem vai usar. E existe a exigência de espaço físico para comportar o banco de resistência. Para nós é muito mais difícil e demorado montar um equipamento elétrico. É uma montagem pesada, que exige mais horas de mão de obra.”

Linha do tempo

A presença das secadoras a gás em lavanderias industriais vem crescendo nos últimos anos, como alerta Maurer, responsável pela área de engenharia da Maltec. “O cenário também mudou porque a energia elétrica vem se tornando mais escassa, com risco de apagão e infraestrutura mais cara. Enquanto o gás tem um valor mais estável, a flutuação da tarifa da energia elétrica é grande.”

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