O aquecimento de piscina a gás em academias tem muitas vantagens em relação a outras opções de sistemas de calefação de água. O gás é um energético eficiente e que mantém a temperatura estável no nível considerado satisfatório pelos clientes, por volta de 30⁰C.

Além disso, o GLP tem vantagens em relação ao gás natural. A principal delas é a existência de diversas empresas operando no mercado. Essa concorrência é benéfica para o cliente, que tem mais margem para negociações comerciais e facilidade para trocar de fornecedor sem a necessidade de substituir ou adaptar o aquecedor de piscina a gás.

Ao contratar uma empresa para o aquecimento de piscina a gás, o estabelecimento pode utilizar o GLP também para outras instalações, como os chuveiros dos vestiários e a cozinha de lanchonete no local.

Contar com o GLP em uma academia-clube – como são chamados os estabelecimentos que possuem piscina - é simples, mas demanda o cumprimento de normas para garantir a segurança dos usuários. Para auxiliar quem está pensando em instalar o aquecimento de piscina a gás ou migrar para o GLP, listamos com o apoio de Fernando Cerqueira, coordenador de instalações da Ultragaz, alguns pontos que precisam ser considerados.

Local para instalação da central

A central de GLP é a estrutura em que são armazenados os recipientes de gás que são reabastecidos no sistema a granel. A central precisa ser instalada em local aberto e ventilado.

Há ainda uma série de afastamentos de segurança que precisam ser observados, estabelecidos na NBR 13523, norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas que estabelece os requisitos para instalação de centrais de GLP. Por exemplo, os recipientes precisam estar a pelo menos 3 metros de distância de fontes de ignição e a 1,5 metro de ralos, bueiros e dutos, por exemplo.

Ao buscar um espaço para a instalação da central, a primeira opção é tentar identificar um local térreo e aberto. Uma alternativa quando há alguma restrição é a instalação em nichos. Para situações em que não é possível encontrar um local térreo, é possível instalar a central de GLP na laje do imóvel. Esta opção tem custo mais alto, até porque é necessário obter uma ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). A ART é emitida por um engenheiro para garantir que a laje suporta o peso.

Tipos de recipiente

Os recipientes utilizados na central podem ser transportáveis ou estacionários. Em academias-clube, com o uso principal para aquecimento de piscina a gás, é mais comum o uso de recipientes transportáveis, como o B190. Em caso de restrição de espaço, é possível buscar alternativas que ocupem menos espaço, como o B125.

“É possível aumentar o giro da logística e realizar abastecimentos mais frequentes em momentos em que há maior uso de GLP para o aquecimento de piscina”, explica o coordenador de instalações da Ultragaz.

Abastecimento

Ao fazer a instalação da central para o aquecimento de piscina a gás, é importante considerar também as condições para abastecimento. Há uma norma específica – a NBR 14024 - que trata dos procedimentos de abastecimento dos recipientes de gás GLP.

A mangueira de abastecimento precisa passar por locais abertos e não pode, por exemplo, atravessar uma garagem. Quando não são encontradas alternativas viáveis para a entrada da mangueira, é possível instalar uma tomada de abastecimento na entrada do imóvel e realizar o abastecimento do GLP em fase líquida até a central.

Fernando Cerqueira explica que no caso de centrais instaladas em local de acesso mais difícil, como lajes, há a necessidade de contar com um operador para auxiliar o motorista no processo de abastecimento.

Tipo de aquecedor

O GLP pode ser utilizado para abastecer diferentes tipos de aquecedor de piscina a gás. A academia-clube pode utilizar aquecedores de passagem, os do tipo boiler e também trocadores de calor a gás. A distância entre o aquecedor e a a central de GLP deve ser de no mínimo 6 metros.

Os aquecedores de passagem são considerados mais eficientes e é possível fazer o uso combinado desse modelo com trocadores de calor, que não são suficientes para manter a água na temperatura adequada, mas contribuem para reduzir o consumo de energético.

Manutenção

A normativa estabelece que os recipientes devem passar por manutenção preventiva a cada 5 anos. Também há exigências de requalificação dos vasilhames, que podem ser de 12 a 15 anos dependendo do tipo, e a necessidade de inspecionar também os vasos de pressão.

Um diferencial da Ultragaz é a realização de manutenções preventivas com muito mais frequência. Ocorre a cada dois anos no caso de recipientes transportáveis e anualmente para os tanques estacionários. A empresa também verifica as condições da instalação sempre que é feito o reabastecimento do GLP.

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