A diversificação de energéticos vem se firmando como uma tendência no setor industrial. A utilização de mais de uma fonte energética vem acontecendo por razões estratégicas, operacionais, econômicas e ambientais.

O engenheiro mecânico e doutor em energia Fernando Cörner da Costa, da Krona Consultoria e Projetos, confirma que a busca pela diversificação de energéticos é crescente no setor industrial. “A adaptação a novas situações é o tema do momento e isso vale também para os energéticos”, avalia.

Em muitos casos, a mudança vem ocorrendo por exigência de empresas multinacionais, que não querem que seus fornecedores dependam de um único tipo de energético para garantir a produção. Além disso, estimulam a busca de energias mais limpas.

A questão econômica é um fator decisivo na escolha no energético que irá abastecer a planta da indústria, mas não é o único ponto avaliado. Aspectos técnicos e ambientais também contam pontos. 

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Gás para indústrias

Cörner destaca que o uso de gases – como gás natural e GLP – pode ser especialmente vantajoso para segmentos da indústria em que o contato direto dos gases da combustão com os produtos proporciona ganhos de eficiência e de produtividade, como é o caso dos fabricantes de alimentos. 

“Tanto o GLP como o gás natural são considerados energéticos de transição para uma energia mais limpa. Representam um grande avanço em relação a óleos pesados e carvão, por exemplo”, explica. Ele ressalva que não é tão simples trocar o energético utilizado na produção industrial e que na maioria das vezes a conversão exige adaptações nos equipamentos. 

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Produção ininterrupta

A Multiverde, empresa especializada na produção de papéis especiais para aplicações gráficas e industriais, decidiu instalar um equipamento sobressalente buscando a diversificação de energéticos. A empresa utiliza biomassa de eucalipto como fonte energética principal. Agora, está instalando uma caldeira adicional que será abastecida com GLP.

Sérgio Melo, líder de processos da empresa, explica que as caldeiras a biomassa precisam de manutenção periódica. Com isso, a cada 60 dias era necessário parar a produção por pelo menos 24 horas. Em caso de outros suportes preventivos, a paralisação podia durar vários dias. Adotando um energético alternativo, a produção pode ser mantida ininterruptamente.

Além da garantia de continuidade da produção, a diversificação de energéticos vem sendo demandada por clientes da empresa, especialmente multinacionais, que realizam auditorias periodicamente. 

Ele afirma que a empresa avalia permanentemente as vantagens de diferentes energéticos em termos de custo e também de produtividade. “O gás proporciona uma ótima qualidade de temperatura e de vapor”, destaca.

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