A evolução tecnológica acelerada tem gerado transformações na indústria e nas formas de produção, com impactos na produtividade e na competitividade. Alguém arrisca dizer quais tecnologias irão revolucionar a indústria nos próximos anos?

Foi para estudar e responder essa questão que foi criado o Indústria 2027, um projeto iniciado em 2017 pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com o objetivo de identificar as oportunidades e os desafios que o Brasil enfrentará para elevar seu patamar industrial no horizonte de uma década.

Idealizado pela Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) e executado pela CNI, em parceria com institutos de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o projeto mobilizou mais de 40 pesquisadores. Eles mapearam sete tecnologias que já têm impactos disruptivos em sistemas produtivos estratégicos da indústria brasileira. “A ideia central é contribuir para a construção de uma estratégia de desenvolvimento industrial e para a formulação de políticas públicas”, explica Gianna Sagazio, diretora de Inovação da CNI.

Segundo o estudo, inteligência artificial, internet das coisas (IoT), produção inteligente e conectada, materiais avançados, nanotecnologia, biotecnologia e armazenamento de energia são as tecnologias que já estão provocando mudanças significativas em modelos de negócio, padrões de concorrência e em estruturas de mercado.

“As tecnologias avançadas de inteligência artificial, internet das coisas, nanotecnologia, novos materiais e biotecnologia vão ter alto impacto no futuro da indústria na próxima década. Se as expectativas se realizarem, as transformações na indústria se darão, principalmente, na produtividade e na competitividade do produto brasileiro”, afirma.

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Indústria 4.0

Entre 759 grandes e médias empresas que participaram de pesquisa do projeto, 21,8% projetam ter o processo produtivo totalmente digitalizado até 2027. No entanto, apenas 1,7% das empresas ouvidas dizem operar na fronteira tecnológica, conhecida como Indústria 4.0.

A diretora de Inovação da CNI explica que a Indústria 4.0 é a nova fronteira da produção industrial e tornará a forma como se produz hoje obsoleta. “A principal diferença em relação às demais revoluções industriais está na velocidade das transformações produzidas pela digitalização. Para o Brasil, que já tem defasagem de competitividade em relação a outros países, o principal desafio será construir, rapidamente, uma estratégia de desenvolvimento e incorporação das tecnologias.”

Ela avalia que a migração para a Indústria 4.0 exigirá esforço maior de empresas menos inovadoras. É necessário estabelecer iniciativas direcionadas. Além disso, considera que alguns fatores podem atrasar essa agenda no Brasil.

Investimentos

“É preciso destacar que os investimentos do Brasil que já eram baixos em ciência, tecnologia e inovação vêm sofrendo quedas consecutivas nos últimos anos. Os reflexos da falta de prioridade dos governos em relação a esta agenda já aparecem de forma nítida. Seja na baixa quantidade de empresas que operam nos padrões da indústria 4.0, seja na queda do Brasil no Índice Global de Inovação (IGI). O país caiu da 64ª para a 66ª colocação no ranking de 129 países. Essa posição é completamente incompatível com o fato de sermos a 9ª maior economia do mundo”, destaca.

O setor energético também deve passar por grandes mudanças até 2027. A coordenadora de inovação da CNI acredita que energias alternativas como solar e eólica se tornarão cada vez mais uma realidade para a indústria. E também que alguns segmentos passarão por abertura de mercado.

A escolha do fornecedor de energético é fundamental para garantir a operação da indústria. O GLP é uma excelente opção para o segmento por sua capilaridade, fornecimento sem riscos de interrupção do fornecimento, alto poder calorífico e eficiência energética.

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