Os avanços da tecnologia vêm impactando todas as áreas da economia, gerando inovações para resultados cada vez mais consistentes e sustentáveis. Isso também se aplica a restaurantes industriais, para os quais novas tecnologias e práticas inovadoras vêm sendo desenvolvidas. É dessa forma que o conceito de Cozinha 4.0, ou Restaurante 4.0, surge como o próximo passo para o futuro.

O conceito de 4.0 se aplica a diversas áreas de negócios e representa aquilo que se considera a 4ª Revolução Industrial, promovida agora pela inovação digital. Para restaurantes industriais, isso significa a adoção de equipamentos, práticas, estratégias e soluções que permitam a evolução do negócio em termos de eficiência, redução de custos, agilidade, precisão e sustentabilidade.

Se quiser entender melhor esse conceito e como ele pode ser aplicado em seu restaurante, continue lendo este texto!

Menos perdas, menos custos e mais qualidade

Ter mais eficiência em um restaurante industrial é um desafio constante. Afinal, trata-se de uma atividade com elevado grau de complexidade, que demanda os cuidados essenciais com o preparo de refeições. Isso engloba quesitos como agilidade, higiene e segurança dos alimentos, padrão de qualidade e de quantidade, prevenção a desperdícios e sustentabilidade em toda cadeia de processos.

Todos esses cuidados precisam levar em conta ainda a eficiência da operação como um todo, que precisa ser enxuta em termos de custos. O investimento em tecnologia e inovação, base do conceito Restaurante 4.0, vem justamente para dar continuidade à melhora dos ganhos em eficiência em todas as etapas.

Isso, na prática, significa redução de perdas com melhor controle de desperdícios, enxugamento de custos por meio de equipamentos de menor consumo energético e maior versatilidade de aplicações, melhora na qualidade dos preparos e ganhos de padronização.

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Como os ganhos acontecem com equipamentos inovadores?

Equipamentos com novas tecnologias embarcadas são capazes de garantir o preparo de alimentos com o mínimo de trabalho manual. Também podem multiplicar a produtividade. Certos tipos de fornos, por exemplo, são capazes de preparar 200 porções de frango em apenas 20 minutos – muito além de equipamentos mais antigos, que preparam apenas 45 porções em 50 minutos.

Cada vez mais os avanços da cozinha industrial vão substituindo o fogão por equipamentos automatizados, sem precisar abrir mão do gás GLP, cujo custo tende a ser mais barato e a eficiência, maior. Ainda assim, sejam equipamentos a gás ou elétricos, os ganhos vêm também de uma redução de consumo que pode chegar 50%, dependendo da tecnologia de otimização energética. A isso se soma menor consumo de água e otimização do espaço.

A importância da capacitação

Nem sempre basta investir em equipamentos inovadores. Parte dos ganhos de um Restaurante 4.0 depende de pessoal capacitado para operar os equipamentos de modo a utilizar todo seu potencial.

Por isso, o investimento em inovação para cozinhas industriais passa também pela capacitação dos colaboradores. Isso significa não apenas instruções sobre o melhor uso de cada equipamento, mas também de uma visão de gestão de recursos, produtividade e desempenho.

A sustentabilidade para restaurantes industriais 4.0

Estar em sintonia com a atualidade e obter os melhores resultados que a tecnologia pode proporcionar passa também por uma preocupação com a sustentabilidade e os impactos de uma cozinha industrial para o meio ambiente. Da adoção de práticas ao investimento em equipamentos, passando pelo treinamento das equipes, tudo deve convergir para que, ao final da jornada, o impacto ao meio ambiente seja o menor possível.

Nesse sentido, a tecnologia por trás do conceito de Restaurante 4.0 também está presente para solucionar essa demanda. Especialmente quando pensamos que em uma operação industrial de preparo e serviço de refeições, o principal ponto de sustentabilidade ambiental está na geração de resíduos sólidos orgânicos. Sejam esses resíduos vindos do preparo dos alimentos, sejam eles resultado de sobras não consumidas pelo público.

Desafios dos resíduos orgânicos

A dinâmica da gestão de resíduos orgânicos costuma gerar custos. Há o volume produzido, a necessidade de ser armazenado adequadamente, de forma segura e higiênica, há a coleta e o transporte, além da destinação. O desafio, além da busca por economizar com enxugamento dos gastos com esse processo, está em tornar todas essas etapas o mais sustentável possível.

Uma tecnologia inovadora para esses gargalos está presente, por exemplo, na Ultragaz Recicladora de Resíduos, solução que traz ganhos em todas as etapas do processo de destinação.

Começa pela capacidade do equipamento de reduzir drasticamente​​​​​​​ o volume dos resíduos gerados por meio da transformação em uma substância reaproveitável na produção de fertilizante. Menos volume significa menos espaço necessário para armazenamento e menor custo com frete. Por fim, ao se obter uma substância reaproveitável, troca-se o descarte – que gera impactos ao meio ambiente – pelo reaproveitamento. Para facilitar isso, parte da solução inclui acesso a uma plataforma digital que conecta entidades que utilizam resíduos com empresas que os geram.

Para restaurantes industriais que queiram se manter competitivos, seja pela eficiência de sua operação ou pela capacidade de atender às demandas do mercado, é indispensável entender e implementar tecnologias capazes de fazê-los embarcar no conceito 4.0.