Ao investir em uma pizzaria, a dúvida entre um forno a gás GLP e um forno à lenha é bastante comum. Na verdade, ela pode até mesmo permanecer depois de feita a escolha e com a pizzaria já funcionando. Afinal, todo bom empresário está sempre pensando em melhorar a eficiência do seu negócio.

Além das vantagens que cada tipo de forno oferece, um outro fator que pode pesar na decisão é quanto será necessário investir. Para ajudar você nessa escolha, seja para iniciar ou mesmo mudar seu tipo de forno, pesquisamos o valor médio desse investimento. Descubra a seguir!

Para quem está iniciando

Se você está pensando em abrir um pizzaria, há algumas opções em relação a forno a gás. Tudo vai depender de qual tipo de produção você está planejando em termos de volume e tipo de massa.

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De modo geral, a confecção de um forno de alvenaria já adaptado para uso de gás GLP tem um valor médio inicial de R$ 18 mil. Caso seja incluído no projeto um dispositivo rotativo para automatizar e acelerar a produtividade, o valor médio passa para R$ 23 mil.

Esses são valores para um modelo que seja fixo. Há também opções de fornos desmontáveis, que facilitam em caso de mudança de ponto comercial. Um modelo desse, pronto para gás e com função rotativa, custa em média R$ 29 mil.

Conversão rápida e simples

Quem já trabalha com um forno à lenha pode também considerar uma conversão para gás GLP. O processo é simples e rápido, e o forno já pode ser usado logo em seguida. Segundo Mauro Lucena, especialista da Fornos Lucena, o trabalho de adaptação leva apenas três horas para ser realizado.

“O canhão da chama pode ser instalado em qualquer lado do forno, de acordo com a preferência de quem vai trabalhar no preparo”, explica Mauro. Ele reforça que uma das vantagens desse tipo energético é a regulagem precisa da temperatura, o que facilita no preparo de diversos tipos de massa.

O investimento para uma conversão é de cerca de R$ 7 mil.

Cuidados antes da conversão

Embora o processo de conversão seja rápido, é preciso alguns preparos. O primeiro deles é que o sistema de fornecimento de gás já esteja instalado. O segundo é que a temperatura interna do forno esteja abaixo de 50 graus.

“O ideal é que o forno esteja há pelo menos 36 horas sem uso, para que haja tempo da temperatura interna baixar, já que ele é desenhado para reter calor o máximo possível”, aconselha Mauro.