O Brasil é o terceiro maior produtor de carne de frango do mercado mundial, com 13,8 milhões de toneladas (2020). Estamos atrás somente dos Estados Unidos e da China, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). E as estimativas do agronegócio são de que essa indústria continuará prosperando na próxima década, sinalizando muitas oportunidades para o aviário de corte. De acordo com o levantamento "Projeções do Agronegócio, Brasil 2020/2021 a 2030/2031", do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o crescimento anual projetado para o consumo da carne de frango é de 2,4% nos próximos 10 anos. Essa expansão deverá estimular os negócios em galpão aviário de corte.

Suprir essa demanda desafia os aviários de corte a promoverem uma revolução nas granjas. O objetivo é tornar a produção mais eficiente e aumentar o rendimento. É uma mudança que envolve automação de diversos processos do aviário, como controles de ambiência para garantir o bem-estar das aves. 

Com esse objetivo, uma das práticas mais importantes de manejo da avicultura é oferecer alojamento com aquecimento do galpão aviário na medida certa.

Dados relevantes para o galpão aviário

As aves precisam ser mantidas com sua temperatura corporal para não sofrerem estresse térmico, o que prejudica a produção. Quando sentem frio ou calor, os animais podem comer mais ou menos. Com a variação de temperatura, eles podem perder peso e até ficarem doentes. 

Mas a expectativa do criador é ter um produto lucrativo ao término do ciclo de vida do frango, de aproximadamente 45 dias. Nesse período espera-se que a ave alcance mais de 3 quilos e esteja pronta para o abate.  

Uma solução para manter o conforto térmico do galpão aviário é o uso de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), que tem o objetivo de proporcionar a melhor forma de calor com eficiência e menor consumo de energia.

É o caso da oferta da Ultragaz que contempla tecnologia de sensoriamento para monitorar em tempo real parâmetros de ambiência nos galpões.

Os sensores fornecem dados importantes para otimização da produtividade do aviário, mas por si só não fazem mágica se o criador não conseguir extrair os benefícios desse insumo valioso.

Sistema de aquecimento granja: GLP com sensoriamento  

O sistema de aquecimento GLP, aliado ao conjunto de sensores, permite avaliar fatores ambientais do galpão aviário como temperatura, umidade, quantidade de dióxido de carbono (CO2), amônia, luminosidade e ruídos, entre outras ocorrências.

Um software se encarrega de gerar dados importantes sobre o processo produtivo das granjas, podendo ser visualizados pela tela do computador ou dispositivos móveis conectados à internet, sem que seja necessário vistorias físicas de funcionários ao galpão aviário.

Os dados gerados por sensores que controlam o ambiente em granjas e são importantes, dão alertas em tempo real sobre eventuais problemas nos aviários, como variações de temperatura que podem gerar mortalidade das aves. A previsibilidade de ocorrências possibilita que avicultores adotem medidas antes que acidentes aconteçam e prejudiquem a produção do galpão aviário.

Essas informações podem ser analisadas de forma inteligente para saber, por exemplo, como uma variação de temperatura impacta a produção da avicultura de corte.

Leia mais: Como aproveitar melhor dados de sensoriamento do aviário

Conforto térmico do galpão aviário para as aves 

As preocupações com conforto térmico começam na preparação do galpão para recebimento de novos lotes de pintinhos, quando a temperatura deve ser ajustada em 32°C. Por nascerem com pouca penugem e estarem em processo de desenvolvimento, esses filhotes sentem mais frio nos primeiros dias. O sistema imunológico deles é frágil e eles necessitam de fontes externas de calor para sobreviverem.

À medida que vão crescendo, o galpão vai diminuindo a temperatura até a chegada do abate, quando as aves se adaptam em ambientes com 20°C a 25°C, dependendo da região do país.

Por isso, aviários costumam fazer uma proteção para os primeiros dias de vida dos pintinhos. São as chamadas campânulas ou campanas. Essa proteção fica acima deles para aquecimento das camas, áreas de piso cobertas por material composto e onde as aves ficam alojadas no galpão.

Anderson Nascimento, sócio-fundador da Agrisolus, que tem parceria com a Ultragaz para entrega ao mercado da solução Ultragaz Aviários, explica que as “campanas aquecem mais as camas dos frangos do que o ar”.

Com presença em mais de 400 granjas espalhadas pelo Brasil, o executivo percebe que muitos produtores têm dificuldade para mensurar corretamente dados dos sensores. Como exemplo disso, ele menciona a confusão em relação ao aquecimento desses locais de proteção. 

Dados sobre variação de temperatura

Com base nos dados, é possível saber se a temperatura das campanas está na medida certa. Quando os pintinhos saem de baixo da zona de proteção, pode ser um indicativo de que estão com frio. Ao buscarem outro espaço, as informações podem sinalizar que estão com calor.

Nas primeiras semanas, os pintinhos também precisam de mais iluminação para que sejam estimulados a comer mais. À medida que vão crescendo, a luminosidade e a temperatura do aviário podem ser reduzidas.

"As granjas têm grandes desafios ligados ao bem-estar animal, sobretudo em relação ao controle de ambiência do galpão onde as aves estão alojadas. Elas são extremamente sensíveis às variações de temperatura, luminosidade, barulho”, observa D'Alessandro Catanzaro, gerente de produto da Ultragaz.

O especialista chama a atenção para as variações de temperatura que podem causar mortalidade e prejuízos para o galpão aviário.

O aquecimento GLP integrado por um sistema de sensoriamento pode gerar uma série de dados importantes para tornar a gestão do galpão aviário mais inteligente e trazer diferencial competitivo para as granjas. A solução Ultragaz Aviários, que contempla essa tecnologia, pode ajudar nesse desafio.

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