Cada safra é única, e as variações ano a ano podem influenciar a capacidade de entrega dos produtores de sementes de soja. Localização e condições climáticas da temporada, por exemplo, podem levar a um gargalo no processo de secagem de sementes. 

Pensando em conferir maior agilidade a essa etapa e dar maior previsibilidade às sementeiras, cooperativas e produtores quanto às suas entregas, a Ultragaz incluiu duas modalidades de uso na solução tecnológica Ultragaz Secagem de Sementes de Soja: performance e eficiência. 

Antes de mais nada, é importante dizer que a solução sempre conta com ambas. Não é preciso decidir por uma ou outra no momento da instalação. A escolha é feita no início de cada processo de secagem de sementes, quando o operador, ciente dos níveis de umidade daquele lote de sementes, da capacidade de armazenamento, da quantidade de clientes que tem e dos respectivos prazos de entrega, define com qual irá seguir em cada ciclo. Ele tem autonomia e flexibilidade para alterar conforme a urgência com um simples apertar de botão. 

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Processo de secagem de sementes: modo performance 

Na modalidade performance, o foco está na produtividade, na otimização do processo de secagem de sementes. Desta forma, o tempo de duração da secagem é menor, e o consumo de gás, um pouco maior. “É preciso entregar mais energia, e de forma contínua, para processar um maior volume de sementes”, explica D´Alessandro Catanzaro, consultor de desenvolvimento do segmento Agro da Ultragaz. 

Mauro Lenz, coordenador da equipe de desenvolvimento da QualyAgro, explica que este é o uso padrão dos operadores, com o qual já estão acostumados. É muito utilizado quando os prazos estão apertados e precisam fugir das chamadas zonas de risco, como quando as sementes chegam com muita umidade e os silos estão cheios. “É necessário acelerar o processo de secagem de sementes, sempre com absoluto controle em relação à temperatura máxima, para evitar a sua deterioração ou fermentação.” 

Mas Mauro lembra que, como as sementes têm vida, elas têm um ritmo próprio. Isso significa que, em uma determinada fase do processo de secagem de sementes, talvez não haja necessidade de continuar fazendo a injeção extra de calor. “Nesse momento, talvez seja possível chegar a um resultado igual utilizando o mesmo tempo e uma quantidade menor de calor, o que gera economia. Partindo desse preceito, criamos o modo eficiência”, explica.  

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Processo de secagem de sementes: modo eficiência 

D´Alessandro Catanzaro explica que o modo eficiência é muito utilizado do meio para o final da safra. Esse é o momento em que o gargalo já diminuiu e a gestão do processo de secagem de sementes e de armazenamento passa a ser feita em um ritmo menos acelerado e com temperaturas um pouco mais baixas. “A dosagem de calor é diferente neste modo. A injeção não é contínua, e o sistema indica quando colocar ou interromper o fluxo via queimadores.” 

O tempo de secagem é o padrão, mas o consumo do energético é menor. Para efeitos de comparação, vale conhecer os dados de cada um dos modos. Neste cenário, a umidade da massa é maior que 13%.  

  • No modo performance: o queimador irá funcionar a 36°C por 60 a 130 minutos; o ciclo de secagem irá durar de 36 a 40 horas (20% a menos que no modo eficiência) e o consumo médio de GLP será de 2,61 kg/ton.  
  • No modo eficiência: o queimador irá funcionar a 40°C durante 60 a 77 minutos; o ciclo de secagem irá durar cerca de 48 horas e o consumo médio de GLP será de 2,45 kg/ton (18% a menos que no modo performance). 

Mauro Lenz, parceiro da Ultragaz no desenvolvimento da solução, garante que dentre os clientes da Ultragaz Secagem de Sementes de Soja, até mesmo os mais antigos na área, que muitas vezes podem ser resistentes às novidades, aceitaram testar o modo eficiência e atestaram economia no consumo de gás. 

Ultragaz Secagem de Sementes de Soja  

A solução Ultragaz Secagem de Sementes de Soja reúne tecnologia e fornecimento contínuo de GLP e é voltada a sementeiras, cooperativas e fazendas que trabalham com beneficiamento de sementes. 

A partir do uso de sensores, que são instalados nos secadores de sementes, é feito o monitoramento de parâmetros como temperatura e umidade da semente, o controle da combustão, e a transmissão em tempo real dos dados para uma plataforma online de gestão. Esses dados são “traduzidos” pelo sistema em forma de indicação de próximos passos. Isso otimiza a operação.

Ao indicar o momento certo de aumentar ou diminuir o calor fornecido à semente, a tecnologia reduz o consumo de gás. Isso em comparação a sistemas também movidos a GLP, mas que não utilizam a solução da Ultragaz. 

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